O projeto Bringing Tibet Home (Trazendo o Tibete para Casa]) é o projeto político e estético mais meigo e revolucionário de toda a história de nosso mundo!

Clique aqui pCelebrando o poder da Arte de sonhar, de realizar, de unir, de empower indivíduos e comunidades, além de ideologias que podem (ou não) ser o ópio do povo e da des-noção de que artistas vivem no mundo da lua, as baionetas e as bombas atômicas dos chineses ficam atônicas por causa do... poder de mantras-poemas e de poemas-visuais como esse chamado “Nossa Terra, Nosso Povo” de Tenzing Rigdol, artista visual e poeta tibetano que realizou a seguinte obra de arte em 26/11/11: transportou 20 mil kilos de solo Tibetano para Dharamsala, Índia, sede do governo em exílio do Tibete, residência de Sua Santidade, o XIV Dalai Lama, e onde reside a maior comunidade de exilados do Tibete. Lá o artista montou e exibiu um quadrado do tamanho de uma quadra de basquete com a preciosa terra. Assim: foi aos poucos que o solo foi transportado como contrabando:

O que aconteceu foi incrível! A comunidade de exilados veio visitar a exibição e nisso que era uma obra de arte, monges se prostraram tocando a terra e abençoando-a:

O primeiro ministro do governo em exílio discursou:

A bandeira do Tibete foi hasteada:

O hino nacional do Tibete foi entoado por um coro de crianças nascidas no exílio: link.

Pessoas andaram, choraram, tocando sua terra...

Os cidadãos do Tibete despojados do direito mais primevo que é o de uma terra onde possa nascer, reproduzir-se e morrer, se vestiram em seus trajes típicos para visitar “sua” terra:

As crianças nascidas no exílio cercaram, como um berço, seu berço simbólico:

... e gritaram a plenos pulmões o nome proibido de sua terra.

Monges andaram sobre a terra feita sua pelo desejo e imaginação e atos feitos um de um poeta:

Fotos de SS, o Dalai Lama, proibidas no Tibete, fora, exibidas diante da terra símbolo e realidade juntas:

Um caixa de solo foi entregue a SS que, em silencio (antes, durante e depois), apenas escreveu com suas, juntadas às mãos do artista à suas divinas, Bhod, Tibete em tibetano...

Assista ao vídeo aqui.

A obra de arte foi desmontada também de uma maneira sublime: a comunidade dos sem-terra levaram, em saquinhos, pedacinhos do Tibete em suas mãos—com elas enchendo seus corações e renovando suas esperanças de um dia, retornarem a sua terra natal.

Agora, o projeto está tentando tornar-se filme. Você pode doar dois reais e se tornar um dos patrocinadores dessa extraordinária experiência estética e do processo de liberação do povo do Tibete.

Foi tudo poesia... Não deixe de ver. Não precisa saber inglês e nem tibetanos: basta ter olhos e ouvidos para ver e ouvir estrelas...